sexta-feira, 20 de abril de 2007

Para o Mano





Tu sentes e não falas, mas ris
Ris do que falas e ninguém sabe que sentes.
Dizes que o que sentes só te sai pela mão,
Sinto assim como tu
Ou então já não sei sentir.
Porque sentir assim não...
Esse sentir de dizer e ouvir
quando nos pedem, abraçar, tocar e sorrir
Nem sequer é a voz do coração.
(Coração na mão, correndo no papel
Palavras nos lábios, desabafo de tinta,
Não se ouve melhor que o silêncio colorido
Da cascata que jorra do verde garrido
Que segreda baixinho tudo o que sinta...)
Já só sinto quando quero,
Quando sinto não o digo, páro e espero
que a sensação de sentir logo passe.
Porque no calor eu não vou rir,
Nem tão pouco vou falar;
Sabes,
Acho que o que sinto só sai pelo meu olhar.







Um comentário:

Anônimo disse...

O poema é teu?
Gostei muito.
Poema mais por aí adiante...vou adorar

Vmc